Pêssegos
“Venha, me dê um abraço
Para que assim eu me disfarce
Disfarce de sí em mí
Vem, vem que sinto essa fome de ser feliz pra ti.
Abra-te porta destes olhos teus e deslumbre dessa aurora
Caminhos teus, que só a senhorita sabe quais são
Não ei de dizer mais, quero que siga pelas flores, vou embora
E quando a luz se apaga, o que lhe faz florescer?
A esperança de que a luz voltará.
Ilusão, ilusão. Solta essa mão pequena e doce.
Luz, só encontrará dentro de si, sendo ofuscada por mãos próximas.
Piedade, força maior. Dê a esta mão castigo puro e deixe doce criança olhar pra dentro de sí e descobrir que é tao bela, que pode ser tao feliz.”