Bênçãos e Maldições
A paz já não contém a inquietação,
um subversivo caos que quer embaralhar a ordem.
Malditas são as bênçãos,
ou benditas são as maldições?
Que respondam os profetas.
E se estes não sabem, não saberemos nós,
pois a certeza da morte só cria incertezas.
E na trilha dos passos, só nos falam as dúvidas,
interrogações sem fim...
Pois que a razão se expande além do sentido,
e o novo sentido fecunda a razão.
De forma que, talvez, a única certeza
esteja no movimento.
No ir e vir, do ser que surge do não ser,
pois que talvez não haja cisão,
mas apenas a distância
representada por uma ponte
que separa o limite do ilimitado,
o finito do infinito.
E nisso tudo, nenhuma resposta,
apenas outras tantas dúvidas.
No desespero que se finge de calmaria.
E então, nem por tudo, nem por tanto,
nem mesmo por nada,
Mas apenas a perspectiva
de atravessar uma ponte,
entre o começo e o fim.
A paz já não contém a inquietação,
um subversivo caos que quer embaralhar a ordem.
Malditas são as bênçãos,
ou benditas são as maldições?
Que respondam os profetas.
E se estes não sabem, não saberemos nós,
pois a certeza da morte só cria incertezas.
E na trilha dos passos, só nos falam as dúvidas,
interrogações sem fim...
Pois que a razão se expande além do sentido,
e o novo sentido fecunda a razão.
De forma que, talvez, a única certeza
esteja no movimento.
No ir e vir, do ser que surge do não ser,
pois que talvez não haja cisão,
mas apenas a distância
representada por uma ponte
que separa o limite do ilimitado,
o finito do infinito.
E nisso tudo, nenhuma resposta,
apenas outras tantas dúvidas.
No desespero que se finge de calmaria.
E então, nem por tudo, nem por tanto,
nem mesmo por nada,
Mas apenas a perspectiva
de atravessar uma ponte,
entre o começo e o fim.