SINTO…(à Sandra, querida Amiguita de quem tenho saudades)
Saudades das conversas
A dois
Daquilo que revelamos um ao outro
Das nossas descobertas
Sinto…
A falta de olharmos juntos o céu
E de descobrirmos mais uma estrela
Pois essa
É a nossa natureza
Sinto…
A ausência do teu olhar
Tão profundo
Como o espaço desconhecido
Misterioso
Onde mora a paixão pela vida
Onde mora a essência pura das tais estrelas
Olhar que te torna senhorial
Olhar de camarada
De todas as que tenho
A mais bela
Sinto…
Que tenho imenso para dizer
Imenso para partilhar
Imenso para ouvir
Imenso para aprender
Sinto a privação da tua amizade
Sinto a ausência
Que ecoa no meu ser
Quando estás comigo
Som que enfatiza
O belo que tenho em mim
E que escondo na minha interioridade
E por isso
Tenho um medo não revelado ao mundo
De te perder…
Magoa-me que não me queiras nem por um segundo
Nem por uma pequena e insignificante eternidade…
No meu reino de coisas belas
Onde pontifica a mais pura e digna fraternidade
Sinto…