A um amigo cometa (soneto)
Meu amigo solitário,
da madrugada amante,
de voz grave, tranquila
e de olhar penetrante.
Penso às vezes em ti
sinto uma doce saudade,
sempre boa companhia
não te faltava a verdade.
Onde andarás, meu amigo?
em que canto te escondeste?
por que não vens ter comigo?
Foste um cometa errante
que cruzou o meu caminho
deixando no rastro carinhos.
16.05.09