Uma lágrima Tua no meu Castelo (à Sandra, boa Amiga de quem sinto falta)
Descobri
Uma lágrima Tua
À porta do meu Castelo
Onde não deixo ninguém entrar
Com medo vosso
Do que lá possam encontrar
E assim de mim
A vossa presença afastar
E não sei que diga
Não sei explicar
Não sabia se essa gota
Vinha dos teus olhos
Se essa gota vinha do teu mar
O qual temo
Pelo que me faz lembrar
A qual receio
Por aquilo que me possas
Ou não dar
Porque não sei
Essa amizade analisar
O Castelo
Não me permite
Correctamente racionalizar
Sei apenas que essa lágrima
Tinha estrelas no seu interior
Tinha uma beleza infinita
De quem sorri
Tão intensamente
Como sente a dor
E desconhecendo
Se tinhas vindo de passagem
Ou se querias por ali ficar
Guardei com carinho fraternal
Essa lágrima
Bem no centro dos meus domínios
Era a única forma
De me sentir teu Amigo
E
De nas longas e eternas noites sem nada
Ver as tuas estrelas
Não me sentir sozinho…