Uma lágrima Tua no meu Castelo (à Sandra, boa Amiga de quem sinto falta)

Descobri

Uma lágrima Tua

À porta do meu Castelo

Onde não deixo ninguém entrar

Com medo vosso

Do que lá possam encontrar

E assim de mim

A vossa presença afastar

E não sei que diga

Não sei explicar

Não sabia se essa gota

Vinha dos teus olhos

Se essa gota vinha do teu mar

O qual temo

Pelo que me faz lembrar

A qual receio

Por aquilo que me possas

Ou não dar

Porque não sei

Essa amizade analisar

O Castelo

Não me permite

Correctamente racionalizar

Sei apenas que essa lágrima

Tinha estrelas no seu interior

Tinha uma beleza infinita

De quem sorri

Tão intensamente

Como sente a dor

E desconhecendo

Se tinhas vindo de passagem

Ou se querias por ali ficar

Guardei com carinho fraternal

Essa lágrima

Bem no centro dos meus domínios

Era a única forma

De me sentir teu Amigo

E

De nas longas e eternas noites sem nada

Ver as tuas estrelas

Não me sentir sozinho…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 14/05/2009
Código do texto: T1593218
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