Enfrentando a Descrença
Difícil manter-se acreditando,
difícil manter a fé na esperança.
Caindo em descrença
em meio às muitas justificativas racionais.
Legando-se ao caos ante
a completa falta de lógica das emoções.
Deixando-se dominar por febril delírio,
por um terrível mau sonho.
E toda a palpável realidade se desfalece,
dizimando-se em nada,
para nascer desse vazio
uma subjetividade com ares de intrusa.
E a exaustão da alma
se encontra com o árido cansaço humano.
Evoca a velha vingança,
a capacidade de destruir, o ego ferido.
Porém, reprime-se, teme o ato de destruir,
mas destrói a própria vontade.
Quer reagir, mas teme o espírito da vingança,
teme a si mesmo.
Não sabe se deseja,
não crê na possibilidade de realizar o intento.
Pudesse sair da vida sem ferir alguém,
pudesse não se ferir,
talvez o fizesse,
mas tem medo da tortura da culpa a condená-lo.
Que fazer se o idealismo
dizima-se ante os golpes do cotidiano?
Como aceitar a inviabilidade
daquilo que era sagrada esperança?
Nada há para se fazer
quando a única motivação é a desistência.
Fica impossível sustentar
uma luta contra a falta de resultados.
Uma batalha perdida,
um fronte onde se está em clara desvantagem.
Pressente muitas lutas,
mas é crescente a escassez de disposição.
De tanto lutar contra si
o instinto guerreiro se desinteressou da luta.
Talvez a alma dos guerreiros pacificados
sintam-se inúteis.
Assombrados pelas cicatrizes
das suas grandes vitórias e derrotas.
Desencantados com as trilhas
dos caminhos dos seus destinos.
Encarcerados nos seus frágeis corpos
a conter as almas ígneas.
Arrogantes em franqueza,
orgulhosos em sua força e fraqueza.
Perseguidores da verdade
que presumem ser o prêmio da eternidade.
Inquietos e irritados
com o que se oculta aos seus olhos atentos.
Mergulhados em tristeza
ao descobrirem-se cegos para a verdade.
E então o grande conflito
daqueles que precisam de um ideal.
Desmotivados ante o deserto humano
que deixa as almas sedentas.
Olhando para o céu
e se questionando se são de fato reais,
ou meras ilusões
que insistem em assombrar a própria imaginação.
Difícil manter-se acreditando,
difícil manter a fé na esperança.
Caindo em descrença
em meio às muitas justificativas racionais.
Legando-se ao caos ante
a completa falta de lógica das emoções.
Deixando-se dominar por febril delírio,
por um terrível mau sonho.
E toda a palpável realidade se desfalece,
dizimando-se em nada,
para nascer desse vazio
uma subjetividade com ares de intrusa.
E a exaustão da alma
se encontra com o árido cansaço humano.
Evoca a velha vingança,
a capacidade de destruir, o ego ferido.
Porém, reprime-se, teme o ato de destruir,
mas destrói a própria vontade.
Quer reagir, mas teme o espírito da vingança,
teme a si mesmo.
Não sabe se deseja,
não crê na possibilidade de realizar o intento.
Pudesse sair da vida sem ferir alguém,
pudesse não se ferir,
talvez o fizesse,
mas tem medo da tortura da culpa a condená-lo.
Que fazer se o idealismo
dizima-se ante os golpes do cotidiano?
Como aceitar a inviabilidade
daquilo que era sagrada esperança?
Nada há para se fazer
quando a única motivação é a desistência.
Fica impossível sustentar
uma luta contra a falta de resultados.
Uma batalha perdida,
um fronte onde se está em clara desvantagem.
Pressente muitas lutas,
mas é crescente a escassez de disposição.
De tanto lutar contra si
o instinto guerreiro se desinteressou da luta.
Talvez a alma dos guerreiros pacificados
sintam-se inúteis.
Assombrados pelas cicatrizes
das suas grandes vitórias e derrotas.
Desencantados com as trilhas
dos caminhos dos seus destinos.
Encarcerados nos seus frágeis corpos
a conter as almas ígneas.
Arrogantes em franqueza,
orgulhosos em sua força e fraqueza.
Perseguidores da verdade
que presumem ser o prêmio da eternidade.
Inquietos e irritados
com o que se oculta aos seus olhos atentos.
Mergulhados em tristeza
ao descobrirem-se cegos para a verdade.
E então o grande conflito
daqueles que precisam de um ideal.
Desmotivados ante o deserto humano
que deixa as almas sedentas.
Olhando para o céu
e se questionando se são de fato reais,
ou meras ilusões
que insistem em assombrar a própria imaginação.