Diálogo de Corações
Quando encontrar uma lágrima oculta
em meio a um sorriso,
não deixe que a tristeza lhe visite,
pois de dor e alegria é que vive a existência.
Por isso não chore, mas fique feliz
pela compaixão que vive em seu coração.
Se ainda assim não conseguir
e for visitado por compulsória melancolia,
sinta-se conformado, pois antes ela
do que a invasão pela amargura.
Lembre sempre que a primeira
é mãe da ironia, finge não ter esperança
quando ainda a quer,
enquanto a outra gera o sarcasmo
que está naquele que se desiludiu,
que desistiu de uma vez por todas da luta.
Sempre haverá riso a desafiar as lágrimas,
sempre surgirá tristeza disposta
a zombar da alegria.
E talvez nisso habite boa parte
da sutileza de um fascínio oculto.
Quem sabe o tesouro de cada um que,
se descoberto, tudo poderia modificar.
Mas enquanto isso, fica a brincar
num jogo de contraposições,
onde a inspiração que cria a poesia
gera um pensar onde flui a filosofia,
num encontro entre emoção e pensamento,
vendo nisso delicada beleza.
Quando encontrar uma lágrima oculta
em meio a um sorriso,
não deixe que a tristeza lhe visite,
pois de dor e alegria é que vive a existência.
Por isso não chore, mas fique feliz
pela compaixão que vive em seu coração.
Se ainda assim não conseguir
e for visitado por compulsória melancolia,
sinta-se conformado, pois antes ela
do que a invasão pela amargura.
Lembre sempre que a primeira
é mãe da ironia, finge não ter esperança
quando ainda a quer,
enquanto a outra gera o sarcasmo
que está naquele que se desiludiu,
que desistiu de uma vez por todas da luta.
Sempre haverá riso a desafiar as lágrimas,
sempre surgirá tristeza disposta
a zombar da alegria.
E talvez nisso habite boa parte
da sutileza de um fascínio oculto.
Quem sabe o tesouro de cada um que,
se descoberto, tudo poderia modificar.
Mas enquanto isso, fica a brincar
num jogo de contraposições,
onde a inspiração que cria a poesia
gera um pensar onde flui a filosofia,
num encontro entre emoção e pensamento,
vendo nisso delicada beleza.