VICTOR
Seus olhos escuros me fazem pensar...
Onde busca as doçuras de seu coração?
O que ele esconde dentro de seu olhar,
Se entrevejo de virtudes a imensidão?
É ele, meu amado amigo de tanta alegria!
O que livre e liberto vagueia sem pudor,
Sem máscara, sem pejo ou hipocrisia,
Sabendo externar com pureza seu amor.
Não lhe direi o nome, se quiser sabê-lo,
Tem que adivinhar quem tem esse coração.
O que falo dele, fez por merecê-lo,
Pois sincero é, sem disfarce ou ilusão.
Quero-lhe bem, dum tamanho imenso,
Apesar de viver tão longe de minha vida.
Se foi meu filho em outra vida, até penso!
Sentiria orgulho de você, alma querida!