AO SAUDOSO AMIGO ANTÓNIO CARNEIRO

ANTES E DEPOIS

Amanheceu depois da noite escura,

Neblina opaca, irreal, quase breu,

Trevas que seus olhos cristalinos

Olharam e viram. E disse adeus…

Navegou, alto mar, até Luanda,

Irradiando sol, p’la fé e esperança,

Orgulho de vontade triunfante.

Caminheiro aonde vais tão decidido?

A outros mundos, meu amigo!

Regressarei um dia à nossa terra,

Na certeza de lutar co’amor por ela.

E veio.; e lutou.; e sofreu. Não gostou.;

Imagens outras esperavam o seu “eu”:

Reverso do bairrismo, que reinou,

Opção, no entanto, que escolheu.

J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 02/04/2009
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