PATRÍCIA (Poema 1700)

E assim, cumprindo a minha tradição de a cada 100 poemas escritos dedicar o centésimo a alguém ou a algo que me seja especial, eis que atingi mais uma meta na minha estrada pelo desconhecido Universo das Letras, e eis que chegou a tua vez cara Amiga, a vez de te escrever um poema com o teu nome. Ambos sabemos o que somos e para onde queremos ir, ambos sabemos que nos estimamos irmãmente duma forma muito especial.

Podias ser o Amor da minha Vida, tens todas as qualidades para tal, mas o nosso fado é outro, os nossos destinos não se cruzaram nesses termos, sendo antes uma Camarada indefectível, alguém solidamente presente mesmo nos longos silêncios, alguém com que posso contar mesmo que não te veja, alguém que estará comigo para sempre, mesmo que o futuro seja uma incógnita.

Por isso, minha Querida e Terna Amiga, este poema, este marco tinha que ser para Ti:

PATRÍCIA

(Poema 1700)

Palavras que não se dizem

Não precisam de serem ditas

Palavras que se sentem

Pois no fim delas

É a presença que irei encontrar

Um sorriso que ilumina

O Universo

De uma ponta a outra

Mesmo o mais escuro dos espaços

Tu ocupas

Com a tua Aura

Lágrimas de valor incalculável

Pois a tua dor não tem preço

Não devia ter

E não deveria existir

Pois não mereces essa pena

Paz

O maior dos meus Tesouros

A maior das minhas batalhas

A mais árdua das minhas conquistas

Que me dás apenas

Com um sorriso

Olhar

Ou vislumbre da tal palavra não dita mas sentida

Porque em todas as ocasiões

Com qualquer facto

De todas as minhas amigas

Irmãs

Por tudo o que representas

És sem dúvida alguma

A mais bonita

Patrícia!

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 06/03/2009
Reeditado em 06/03/2009
Código do texto: T1471783
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