PATRÍCIA (Poema 1700)
E assim, cumprindo a minha tradição de a cada 100 poemas escritos dedicar o centésimo a alguém ou a algo que me seja especial, eis que atingi mais uma meta na minha estrada pelo desconhecido Universo das Letras, e eis que chegou a tua vez cara Amiga, a vez de te escrever um poema com o teu nome. Ambos sabemos o que somos e para onde queremos ir, ambos sabemos que nos estimamos irmãmente duma forma muito especial.
Podias ser o Amor da minha Vida, tens todas as qualidades para tal, mas o nosso fado é outro, os nossos destinos não se cruzaram nesses termos, sendo antes uma Camarada indefectível, alguém solidamente presente mesmo nos longos silêncios, alguém com que posso contar mesmo que não te veja, alguém que estará comigo para sempre, mesmo que o futuro seja uma incógnita.
Por isso, minha Querida e Terna Amiga, este poema, este marco tinha que ser para Ti:
PATRÍCIA
(Poema 1700)
Palavras que não se dizem
Não precisam de serem ditas
Palavras que se sentem
Pois no fim delas
É a presença que irei encontrar
Um sorriso que ilumina
O Universo
De uma ponta a outra
Mesmo o mais escuro dos espaços
Tu ocupas
Com a tua Aura
Lágrimas de valor incalculável
Pois a tua dor não tem preço
Não devia ter
E não deveria existir
Pois não mereces essa pena
Paz
O maior dos meus Tesouros
A maior das minhas batalhas
A mais árdua das minhas conquistas
Que me dás apenas
Com um sorriso
Olhar
Ou vislumbre da tal palavra não dita mas sentida
Porque em todas as ocasiões
Com qualquer facto
De todas as minhas amigas
Irmãs
Por tudo o que representas
És sem dúvida alguma
A mais bonita
Patrícia!