AMIGO

Perdoa-me, se, às vezes, sou tão leviano

É que sou humano e às vezes ajo sem refletir

Mas você, que é meu amigo,

Dá-me teu conselho e ajuda-me.

Sê longânime quando às vezes sou muito chato

É que gosto tanto de ti

Que estou sempre a querer te agradar

Leva na boa.

Perdoa-me, se, às vezes, não cumpro com meus deveres de amigo

É que às vezes me olvido

Acorda-me tu.

Perdoa-me quando falo demais,

É que me excito de felicidade ao conversar contigo

Que eu possa ser mais moderado.

Perdoa-me por minhas loucuras e por às vezes ser tão ridículo

Entra no meu mundinho, que nos entendemos bem.

Perdoa-me e suporta-me quando bebo demais e às vezes faço vexame

Lembra-te que suportei os teus vexames também.

Quando te decepcionar, não te entristeças de todo comigo

Lembra-te que, numa amizade, há semper altos e baixos.

E quando estiver precisando de ti, não me negues a mão

Porque eu nunca ta negaria, ainda que tu não fosses fiel a mim.

E lembra-te dos votos e das alianças que fizemos

Isso não pode ser olvidado.

E, nas horas tristes, quando estás só a lamentar

Não te olvides de mim

Lembra-e de mim

Que amiúde estarei disponível a te servir

Lembra-te sempre de nossa amizade,

Que seja ela um fogo duradoiro

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja eterna

Mentre dure

E também perdoa quando sou muito duro e te chateio às vezes

Lembra-te que tu também não és perfeito

Mas eu te amo mesmo assim

Ama-me também

Perdoa-me pela minha ignorância

Mas sabe que saber muito não é virtude

Mas amar é a maior virtude que há

Perdoa-me pela minha importunação

Mas mesmo assim, sê bom comigo

E ajuda-me quando tiver mister

Perdoa-me se às vezes sou tão injusto

Mas nem sempre é porque quero

As pessoas enxergam tudo de maneira tão distorcida

Que até os mais justos cometem seus erros graves

E quando não concordamos sempre

Releva...

Isso é o bom!

Sempre há de sair um programa bom aí!

E quando me enfureço um pouco

Paciêcia...

Depois passa e eu lembro que te amo

Amiúde!

Que a nossa amizade nunca jamais acabe

Ainda que as pessoas se separem

As lembranças são eternas

E os contatos são possíveis

Até através da oração

Os corpos se dividem

Mas a união entre as almas é uma fusão eterna

Lembra-te de mim e deste humilde poema,

Te amo

Amigo

Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira
Enviado por Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira em 01/03/2009
Reeditado em 02/03/2009
Código do texto: T1463752
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