Este sorriso
Este sorriso no rosto
que sempre vem natural,
foi pela criação posto
no meio de um roseiral.
Essa ternura que vês
implícita no meu ser,
estará aqui, dia e mês
até eu envelhecer.
Na primavera ou no outono,
no verão e até no inverno,
meu sorriso é sempre abono
e o meu carinho o mais terno.
E nesta tarde eu diria,
quando leio este poema,
tendo-me como tema,
percebo com alegria...
e até confessaria,
antes de me ir embora:
Que exultante estou nesta hora,
que adoro as flores do campo,
o amor fraterno e o encanto,
a vida cheia de glória.
Magé, RJ, 12-10-2008
Benedita Azevedo