DE REPENTE...
DE REPENTE...
Juliana S. Valis
De repente, a existência quer mesmo uma saída,
E sua mente parte do nada pra lugar nenhum ?
Meu amigo, pra sair desse labirinto sem qualquer ferida,
É preciso limpar todos os pisos e as paredes da alma
E abrir todas as grandes janelas do coração à vida,
Nas direções metafísicas de uma emoção que acalma !
E se, ainda de repente, sua mente se dissipar em fragmentos
Que voarão aos ventos de uma razão sem lógica,
Fixe bem a profundidade de seus sentimentos,
Ainda que insensatez da humanidade seja " hipnótica "...
Pois haverá alguma ilusão de ótica em seu sonho mais profundo ?
Haverá dor no verso das alegrias digitais que serão ultrapassadas ?
Neste universo que se expande, o amor pode voar além do mundo,
Além do céu, do mar e das tecnologias, de repente, reformadas.