A valsa da amizade

Entre tantas retinas verticais da brisa leve, seresteira

Encontrei –te, doce amigo, perdido no meu terno pensar

Carregado de esperanças, morrendo por te abraçar fagueira

Fosse essa minha angústia simplesmente um sutil velejar

De acariciar nossa felicidade, marcada pelas ceivas da vida

E, se para ter o o sorriso encantador dos teus lábios tivesse

Eu mesma que me transformar em um buquê de orquídeas

Mataria essa saudade de te reencontrar, meu eu não esquece

As maravilhas contidas no acastanhado semblante bailarino

Quero pegar tua mão e dançar contigo, a valsa da eternidade

Afinando meus passos ao compasso de acordes doces, felinos

E te presenteio todo o meu riso, toda a minha mais pura verdade

Existente e pulsante, aqui dentro do meu peito, que os desatinos

Não sejam pedras, mas pontos de atração de nossa bela amizade.

Beija-flor-poeta