UM POEMA PARA VALÉRIA
Quero falar de Valéria
sem rodeios nem laços
sem usar de codinome
ou como fez Pessoa
disfarçado dos Heteronômios
Ricardo e Alvaro de Campos
posso ser Roberto o coelho do Raio x
ou Marcelo R 18 rumo ao Caldeirão
para compor num só quadro
meiguice e tolerância
que dentro desta garota
brilha o sol da paixão
dos olhos primaveris que ceifou o ciano da solidão
numa perspectiva do horizonte
que se vive plenamente
és Cristina a otimista com o condão da Fada
Valéria deriva do Valério latim que é saúde
a todos os natais que nascem
a cada aurora de sorriso seu
seus amigos lhe abraçam
em nome de doutor Hermes de Paula
para não excluir ninguém
a felicidade lhe deseja eternidade
do nosso lado é claro, se não estiver claro
espere as luzes se apagarem
e deixe o clarão da lua guiar seus passos
estaremos sempre contigo...