A AMIZADE… (ÁRVORE IMORTAL) (Versão 2009) (Poema 1600)

Mais um marco na minha vida literária, mais uma montanha à qual cheguei ao cume…Tempo de parar e pensar, reflectir, para retomar o caminho o mais depressa possível, pois ainda há imensas montanhas para conquistar, pois francamente não sei exactamente para onde vou, sei que vou para algures, sei que nunca irei parar…

E pensei longamente a quem dedicar este poema, mas do meu nevoeiro de recordações ou de memórias presentes não surgiu nenhuma cara…Surgiu então a ideia de dedicar as próximas linhas ao meu grupo mais restrito de Amigos e Amigas, sem referir ou individualizar pessoas, sem perder tempo a justificar este poema, pois ele falará por si…

A AMIZADE…

(ÁRVORE IMORTAL)

Aos (às) Imortais

Vocês sabem quem são…

(Versão 2009)

(Poema 1600)

Gota de orvalho que cai logo pela manhã

Que rega uma semente escondida

E que vai fazer nascer uma planta pura

Uma árvore sã

Que irá ao nosso sol crescer

Que dará frutos a quem passar por ela

E também sombra e abrigo

E assim gente anónima

Filha da comum Irmandade proteger

Sendo que as sementes que ela tem para dar

Irão um pouco para todo

E qualquer lugar

Dando origem a outras árvores

Outros afectos

Que outros Imortais irá abençoar

E depois

Quando chegar a hora de morrer

(depois de mais de mil anos de vida

E inúmeras gerações ter visto a proliferar)

A sua carne, a sua lenha

Em casas, ou em mobília do mais fino corte

Se irá transformar, mas quem sabe,

Também em papel

Em cujas folhas transbordará o fruto da inspiração

De incontáveis poetas

Da sua insustentável emoção

Emoção igual à minha

Aqui patente

Para gente Amiga

Recordando que tudo começou

No amor, na amizade

Que me dedicaram

Que originou

A semente primeira

Cujas ramificações

Durarão uma Eternidade

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 13/01/2009
Código do texto: T1382234
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.