AOS SÓS...
aos que marcham
no solo íngreme
dos desencantos
murmuram risos
não sorriem
farejam sem sentir
ocultos nos desvãos
desvios dos caminhos
errantes e sozinhos
os que vagam na estrada
desviados na caminhada
que lamentam e sofrem
oferto uma seresta
um hino de amor
um canto uma flor
para florir seus chãos
de espinhos e solidão
alvoradas de luzes
terra de irmãos...