ROSI FINCO... VER-TE QUE TE QUERO VER.

Teu nome banhou-me o ser como as águas

De uma cascata cristalina, mágica e iluminada.

Rosi Finco, teus versos me aconchegaram

Quando na madrugada senti frio,

E medo da escuridão bisonha, longínqua, interminável,

Escuridão com dentes afiados como adagas do oriente

Querendo morder as fantasias que fazia de ti.

Não te guardasse em meus sonhos;

E sei que seria tragado, vazio e pálido pela madrugada.

Mas a sensação de estar com um anjo me protegendo,

Quedou-se em mim quando escrevi teu nome no alvo

Do meu bloco de cabeceira...

Rosi Finco, és a tempestade que molhou meu verão estupefato.

Deixando no ar um cheiro de terra molhada, esfumada e gostosa.

Nunca esperei encontrar em um nome tanta paz,

Que um dia me afirmaram que existia.

Então fiz: ROSI FINCO, VER-TE QUE TE QUERO VER.

Para te contar da solidão que, há na alma de todo poeta.

E que se aninha em seu intímo ego, há tanto tempo;

Que ele nem a percebe.

E o deixa sem saber o que é fantasia, realidade ou sonho.

Rosi Finco, são tuas estas palavras,

Muitas sendo uma questão de hermenêutica.

Como presente de natal, que não tive oportunidade

De te entregar na data certa.

Admiro-te demais, e com muito apreço.

Salvador, 29/12/2008

Barret.