Os amigos que abraçam
O museu de que é feita a vida
compara-o com a paixão que te rodeia
inspira o ar mesmo que poluído
e agradece a vida que sai do coração
envelhecendo em idade
rejuvenescendo em absoluta vontade
e verás a eternidade num sorriso
a beleza para lá do mero artefacto
amar e ser amado.
Dá ao teu coração o valor que ele merece
sublima-lhe as feridas
mas vira-te para a vida.
Amigo do meu coração ferido
amo-te como se ama um filho
como se ama cada passo efémero
és a apologia da vida
e eu alegro-me de te poder sempre abraçar!
o meu primeiro poema de 2009 escrito num guardanapo e dedicado à Raquel, Cinta, Sérgio e Fal !