O Menino e a poetisa e o mineirinho 

 

De Edson Gonçalves Ferreira
Para Claraluna
 


Ontem, à noite, chegando em casa
O Menino me esperava para visitar-lhe
Pegou-me pela mão e me levou ao telefone
Disquei e a voz metálica me disse que seu telefone não estava disponível
O Menino deu uma birra danada
Criticou a humanidade por perder a humanidade
Falou que esse troço de atendimento mecânico não funciona
Que Ele preferia o tempo Dele
Ficamos os dois frustrados no sofá, olhando o telefone inútil
Só que Ele, o Menino, me disse que estava do seu lado
Afinal, Ele é onisciente e onipresente
Fechei a cara para Ele
Quando me viu triste, pulou no meu colo
Encheu-me o rosto de beijinhos
Mas me disse que você é fofa demais!
 
Feliz Natal e Ano Novo,
 
Edson G. Ferreira
 



Meu querido poeta, obrigada por seu carinho. Conhecê-lo foi uma das grandes alegrias que eu tive  em minha vida. Deus o abençoe e proteja.
Não sei porque o telefone deu aquele sinal pra você. A tarde ele ficou livre, pois eu estava com meu querido Airam Ribeiro, aqui em casa.

FELIZ ANO NOVO! MUITA PAZ E SAÚDE PRA VOCÊ!
Beijos,
Hull
 
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 28/12/2008
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