(Imagem: Athena - Museu do Luvre)
(Música: Die - Mozart)
Você, meu inseparável amigo,
Oferece-nos luz nas horas de escuridão,
Alento na tristeza e regozijo na paz.
Contigo conhecemos um mundo de mil cores,
Amplo como a imensidão infinita do céu
Desenhado por Toth, Apolo e Gutenberg,
Fruto do trabalho do homem e da bondade de Deus.
Você, meu inseparável amigo,
É a terra fértil banhado por água e luz,
Onde viceja e floresce a sabedoria.
Na alquimia de vossa nobre arte,
Você é o fogo demolidor das boçalidades
Transformando cinza bruta em ouro puro.
Você, meu inseparável amigo,
Fruto da mais requintada imaginação
É o instrumento insofreável da evolução.
Você carrega contigo uma grande magia
A de escolher os seus milhares de amigos.
Como amigo, você censura, ri, estimula,
Enfada, enraivece, e acima de tudo, instrui.
Você, meu inseparável amigo,
Antes de morar na frieza de uma prateleira,
Faz morada definitiva na alma de seus amigos,
Que espera de ti, amigo livro, apenas,
O inesquecível afago do saber.