AMIGO ... NÃO, IRMÃO!
Meu amigo cá estou com minhas angustias sem fim
Me lembrando dos velhos tempos de outrora
Aqueles instantes que ríamos de você e de mim
Após um outro vexame, contemplando a aurora
Das "tábuas" em bailes de nosso tempo passado
Das lágrimas por um amor não correspondido
Meu caro quanta coisa vivi a seu lado
Alegrias e dores compartilhadas, meu amigo
As vezes me surpreendo com lágrimas que caem
Pois hoje a amizade tão efêmera se encontra
Os contatos, quase todos, são virtuais
A emoção já a recebemos pronta
Saudades meu amigo, não, MEU IRMÃO!
Das noites de luar curtindo nossas namoradas
Das aventuras em um jeep sempre em canção
Que sempre terminavam em caminhadas!