A Morte da Amizade

Um dia a amizade nasceu

Em um simples gesto sobreviveu

E sem que percebesse, cresceu

Por muito tempo se estabeleceu

Futurou, conquistou, reconheceu

Amou, sonhou, ignorou, reviveu

E numa odiosa intriga, entristeceu

Por pouco tempo, sofreu

Transformou-se em ódio, e renasceu

De forma bruta e impiedosa, entorpeceu

Maltratou corações e sonhos, enlouqueceu

E no ultimo instante de vida, se arrependeu

Mas como era tarde demais, morreu

E deu lugar a saudade profunda, que nasceu

E a verdadeira simplicidade do amor, entendeu...

Leandro Ferreira
Enviado por Leandro Ferreira em 18/11/2008
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