O azul das flores

E o respirar do vento no pomar amizade.

O excêntrico trevo azulado custando habilidade

Entre cores, timbre e símbolo

O afago da borboleta

Ao toque em pânico na pétala

Costura o horizonte

Como mentor póstumo dos rabiscos do céu

Chovendo grão de uma essência

Em terra, cinzas de uma fênix.

O mar jarro a uma linda flor

Amada na brisa

Ansiada em rochas inanimadas sobre custodia da lua

Continua assim o caminhar das flores nuas

Sem espinhos

Sem orvalho

Apenas o azul

Colhido o buquê do amor que nunca morre.

Sidcley Barbalho Junior
Enviado por Sidcley Barbalho Junior em 15/11/2008
Reeditado em 23/11/2008
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