VELHO SERTANEJO
Quando fazia minha costumeira caminhada,
certo dia ví numa antiga e barroca orada
entrando um pobre, e ja velhinho sertanejo.
Que parando em frente da imagem de Jesus
vi ele se ajoelhando e fazendo o sinal da cruz,
uma cena bonita, que igual talvez não mais vejo.
Vi em seus olhos o que era ter religião
ao ve-lo rezando, e no seu olhar a emoção,
pareceu que no templo, protegido se sentiu.
Roupa rasgada, tão pobre e com o pé no chão,
rosto sereno, quase sorria, ao fazer a oração,
quando olhava a imagem ,da Rainha do Brasil.
Ao lado da ermida, uma tão antiga tapera,
toda coberta de flores, de flores da primavera,
era ali, a sua humilde, porém bela moradia!
A simplicidade se transformava em beleza
como se ele e ela, fossem encaixes da natureza,
ali tinha felicidade, onde nenhum dinheiro havia.
Entrando naquele rancho, singelo e tão pequeno
onde tinha o perfume da flor, suave e tão sereno,
foi com alegria, que o ancião fui abraçar.
Horas depois, quando seu casebre deixei,
senti um alívio, que até hoje, explicar não sei,
foi um carinho? Não, fui abençoado por seu olhar.
Quando fazia minha costumeira caminhada,
certo dia ví numa antiga e barroca orada
entrando um pobre, e ja velhinho sertanejo.
Que parando em frente da imagem de Jesus
vi ele se ajoelhando e fazendo o sinal da cruz,
uma cena bonita, que igual talvez não mais vejo.
Vi em seus olhos o que era ter religião
ao ve-lo rezando, e no seu olhar a emoção,
pareceu que no templo, protegido se sentiu.
Roupa rasgada, tão pobre e com o pé no chão,
rosto sereno, quase sorria, ao fazer a oração,
quando olhava a imagem ,da Rainha do Brasil.
Ao lado da ermida, uma tão antiga tapera,
toda coberta de flores, de flores da primavera,
era ali, a sua humilde, porém bela moradia!
A simplicidade se transformava em beleza
como se ele e ela, fossem encaixes da natureza,
ali tinha felicidade, onde nenhum dinheiro havia.
Entrando naquele rancho, singelo e tão pequeno
onde tinha o perfume da flor, suave e tão sereno,
foi com alegria, que o ancião fui abraçar.
Horas depois, quando seu casebre deixei,
senti um alívio, que até hoje, explicar não sei,
foi um carinho? Não, fui abençoado por seu olhar.