LÍDIA SOUSA - UMA CABO VERDIANA DE SÃO NICOLAU
Tua pele clara ventilada nas brisas,
Reflete a segunda maior ilha Cabo Verdiana,
Teus olhos castanhos e cabelos lisos,
Transpiram na bela mulher de Cabo Verdiana.
Vou descer no aeroporto de São Pedro,
Aguarde –me com antecedência o poeta,
Ao sul da cidade de Mindelo.
Poetando nos teus olhos e cabelos negros,
Pertinho da majestosa ilha Santo Antão,
Vou pescar na tua ilha de clima árido,
Lá no Porto Grande junto ao mar.
Ó minha grande amiga Lídia Sousa!
Eu quero, quero jantar em teus olhos,
Arroz de Cabidela de Marisco à Dadal,
Ou guisado de Percebes nada faz mal.
Quero percorrer no teu arquipélago,
E voar até a grande Baía das Gatas,
Dançar um blues com Cesária Évara,
Nos arrepios das belezas naturais da baía.
E depois banhar na imensidão das águas,
Até chegar na Praia Grande,
E me perder naquele areal,
Pensando estar no deserto de Saara.
Em teu solo de elevadas montanhas,
Vou escrever o teu suave nome,
Mesmo coberto de cinzas vulcânicas,
Farei o mais lindo poema,
Nem que seja na Ilha do Fogo.
Leva-me Lídia! Nesta tua mãe Africa!
Quero olhar e pegar as tuas dez estrelas,
Nas faixas azuis da cor do céu,
Vou te abraçar como maior amigo.
Segurando a tua linda bandeira,
Entre as faixas brancas e vermelhas,
Vamos desfilar por todo o governo,
E todos os Cabo Verdianos vão aplaudir.
Leva-me nos teus vinte e dois Conselhos!
De Boa Vista até à cidade de Tarrafal,
Nasceste na bela ilha de São Nicolau,
Porém, resides na cidade de São Vicente,
Onde vou jogar âncora da minha nau.
Depois passar na cidade de Praia,
Tomarmos um bom café,
Voar para América do Sul,
Fazendo escala nos teus beijos.
Chegando no meu Brasil - verde amarelo,
Vamos para o sambódromo,
Logo, logo, estarás no Rio de Janeiro.
Tua pele clara ventilada nas brisas,
Reflete a segunda maior ilha Cabo Verdiana,
Teus olhos castanhos e cabelos lisos,
Transpiram na bela mulher de Cabo Verdiana.
Vou descer no aeroporto de São Pedro,
Aguarde –me com antecedência o poeta,
Ao sul da cidade de Mindelo.
Poetando nos teus olhos e cabelos negros,
Pertinho da majestosa ilha Santo Antão,
Vou pescar na tua ilha de clima árido,
Lá no Porto Grande junto ao mar.
Ó minha grande amiga Lídia Sousa!
Eu quero, quero jantar em teus olhos,
Arroz de Cabidela de Marisco à Dadal,
Ou guisado de Percebes nada faz mal.
Quero percorrer no teu arquipélago,
E voar até a grande Baía das Gatas,
Dançar um blues com Cesária Évara,
Nos arrepios das belezas naturais da baía.
E depois banhar na imensidão das águas,
Até chegar na Praia Grande,
E me perder naquele areal,
Pensando estar no deserto de Saara.
Em teu solo de elevadas montanhas,
Vou escrever o teu suave nome,
Mesmo coberto de cinzas vulcânicas,
Farei o mais lindo poema,
Nem que seja na Ilha do Fogo.
Leva-me Lídia! Nesta tua mãe Africa!
Quero olhar e pegar as tuas dez estrelas,
Nas faixas azuis da cor do céu,
Vou te abraçar como maior amigo.
Segurando a tua linda bandeira,
Entre as faixas brancas e vermelhas,
Vamos desfilar por todo o governo,
E todos os Cabo Verdianos vão aplaudir.
Leva-me nos teus vinte e dois Conselhos!
De Boa Vista até à cidade de Tarrafal,
Nasceste na bela ilha de São Nicolau,
Porém, resides na cidade de São Vicente,
Onde vou jogar âncora da minha nau.
Depois passar na cidade de Praia,
Tomarmos um bom café,
Voar para América do Sul,
Fazendo escala nos teus beijos.
Chegando no meu Brasil - verde amarelo,
Vamos para o sambódromo,
Logo, logo, estarás no Rio de Janeiro.