CONSTRUINDO CASTELOS NO AR...
Erguendo sonhos
Que só quem me ama
Pode alcançar
Aqui estou eu
Eternamente alheado
Ou talvez não…
Construindo castelos no ar…
Porque se trata disso mesmo
Da arte milenar
De sonhar
De cair
E de me voltar a erguer
Sem jamais parar de sonhar…
Construindo castelos no ar…
Sendo perito
Noutra arte
A arte do evanescer
Vejo a minha borboleta preferida
A desaparecer
Sem que eu nada possa fazer
Mas vejo também a minha família
A fortalecer
E os meus Irmãos e Irmãs
De Taizé
Cada vez mais a meu lado
Tal como o meu camarada e irmão de sentires
Antunes
Cada vez mais
Comigo laços fortes e indestrutíveis
A erguer
Tal como eu ergo
Os tais castelos
Que são tão bonitos
Tão algo de belo
Que até custa a acreditar
São feitos de infinitas janelas abertas ao céu
E de constructos de palavras
Sim de palavras, infinitas
E dos tais sonhos
Feitos realidade
Pois quem sonha
Quer tal para sempre
Para toda a eternidade…
E já são tantos castelos
Que formam um Reino
Que está entre o Reino dos Céus
E o Reino da Terra
Está nesse espaço infinito
Onde costumo estar
Quando me sinto feliz
E dou asas ao sonho
Porque é o sonho
Que me faz
No Invisível
E no impossível
Realizável
Acreditar
Que transforma a minha luta
Os meus ideais
Em algo que eternamente abraçarei
Sem os abandonar
Jamais…
Construindo castelos no ar…