Profecia

Faço minhas as palavras

Do profeta mais louco

E mais sensível

Que já pisou neste solo febril

O arauto da eloqüência

Tachado muitas vezes

Como alguém sem rumo

Uso dum plágio deslavado

Dum clichê exacerbado

Para dizer-lhe alguns devaneios

Apenas algumas palavras

Sem sentido ou direção

Um resquício de vaidade

Profetizando nossas vidas

Faço minhas as palavras

De qualquer filosofo incompreendido

Faço poemas em teu nome

Em tua glória

Faço de teu nome uma profecia

Eder Ferreira
Enviado por Eder Ferreira em 19/08/2008
Reeditado em 27/11/2009
Código do texto: T1135968
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