TRACTATUS... II (32).- «Ou sim, vales imprecisos...» // «Datemos o poema...»
LIV
Ou sim, vales imprecisos
segredos luminosos
abraços
não:
só:
...
.
Lento
ergo-me eu:
sonho voar
nobre bravo
até as portas
do céu aberto
Redondas sombras cingem
amor aceso: «lavram o meu corpo»,
imprecisa terra de ninguém
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LV
Datemos o poema: Dia 15 de agosto, fresco,
e Beniamino Gigli (Recanati, 1890-Roma, 1957)
«Funiculí, Funiculà»... Capri...
na Europa do sul, florida e limoeira,
turística e isolada,
ondas a bater carinhos de espuma e furnas de amor
Europa do sul... «Stretti, stretti, nell'estasi d'amor,...»
Estremecida (também eu) e lasciva continua a canção :
«la Spagnola sa amar cosi, bocca a bocca la notte e il di.»
Mas é desmesura... Qual espanhola?
A andaluza, ardente? A catalã, previdente?
(Pergunto ansioso e «lavro a melancolia»)
A basca, vigorosa? A castelhana, enxuta?
Ou a galega loira e sensível e harmoniosa?
..............
Entre outras mais...