Queimamaram o meu amor,
Nas piras mais ardentes
E, no meu coração inocente!
O descréscimo da fé em horror!

Das chamas a descer dos vulcões
As lavas arrastaram, multidões!
E nesta desatinada corrida, cinzas,
Dum amor, que se dizia em orações!

Amizade, que embalas com cânticos
E, pseudo verdades, doce encanto,
Incinerou todas as esperanças, num pranto!

Declamou fictícias verdades,
E as derramou nos lábios, vertentes,
De água saloba...Tão ditada ferozmente!


          (Imagem do Google)

                Regina Kreft