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Não sou profissional, sou um simples amador,
gosto de escrever, escrevo com muito amor,
a todo momento, rabiscando papel estou.
Encontro a paz, na rima de uma poesia,
e uma fuga, que minha saudade alivia,
poucos poetas, são felizes como eu sou.

Me inspiro nas poesias de Castro Alves,
e sou também, o fã número um do Gonçalves,
uma pena que ambos , ja moram no além...
Escrevo o meu feijãozinho com torresmo
sempre escrevendo, só para mim mesmo,
sem nunca pensando ,agradar a alguém...

Quem merece tambem muito destaque,
e o estimado e tão saudoso, Olavo Bilac,
grande poeta, que o Brasil nunca esqueceu...
Sou de baixo, não quero chegar em cima,
também, nunca tive um livro de rima,
mas ninguém escreve, tão contente como eu...

Digo, que sou apenas um quebra galho,
que sou apenas, o resto de um orvalho,
ja evaporado ,das ramas verdes do arvoredo...
Sei e aceito, que na bela arte de rimar,
nem perto da sombra, poderia ficar,
de outro inesquecível, poeta Álvares de Azevedo...

Certa vez falaram que não sou assim tão mal,
embora ja me chamaram de poeta colher de pau,
disseram que sou a sobra de um dicionário...
Sabem que isso nunca deu-me nenhuma tristeza?
Voce que acabou de ler isso, tenho quase certeza,
que quer descer a lenha, pode deixar seu comentário.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 19/07/2008
Reeditado em 11/01/2009
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