Continuidade


À memória de  Dely Coelho Nogueira,
amigo e poeta.


Primeiro, confusa,
difusa idéia... sutil.
Entre o fio e a meada.
Nada?
Pra quem não viu!

Depois, de repente,
o eterno (e tão belo)
presente seu.
Presente, agora, no tempo,
e dádiva, para quem leu.

Agora, seu último livro,
seu filho mais novo.
Que seja amado!
Que seja benvindo!
E venha.
Que o leia o povo
e tenha
o coração iluminado!...

E o amanhã,
que vem perto,
que seja, por certo,
outro dia!...
Com mais luz,
Com mais cor,
Com mais poesia!..
.

                               

Compadre Lemos
Enviado por Compadre Lemos em 24/06/2008
Reeditado em 02/08/2010
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