Continuidade
À memória de Dely Coelho Nogueira,
amigo e poeta.
Primeiro, confusa,
difusa idéia... sutil.
Entre o fio e a meada.
Nada?
Pra quem não viu!
Depois, de repente,
o eterno (e tão belo)
presente seu.
Presente, agora, no tempo,
e dádiva, para quem leu.
Agora, seu último livro,
seu filho mais novo.
Que seja amado!
Que seja benvindo!
E venha.
Que o leia o povo
e tenha
o coração iluminado!...
E o amanhã,
que vem perto,
que seja, por certo,
outro dia!...
Com mais luz,
Com mais cor,
Com mais poesia!...