Despedida
Joaquim José Ferreira (Bigode)
Vovô Joaquim José Ferreira (Bigode)
Adeus, lindo Divinópolis
Há 37 anos sou teu
Foi aqui que me casei
E minha família nasceu.
1ª glosa
Em 1899
Que eu pisei neste terrão,
Usava um grande bigodão,
Me deram o nome de Bigode,
Casei numa família pobre,
Tenho dado meus pinotes,
Os meus braços eram fortes
E foi aqui que se afrouxaram
Agora que me encostaram,
Adeus, lindo Divinópolis!
2ª glosa
Quando eu cheguei aqui,
Tu eras pequena das pernas,
As primeiras casas modernas,
Fui quem que as construiu.
Elas ainda estão aqui
Pode ver se ainda não viu
O gosto todo foi meu.
Vovó Leopoldina Ferreira
3ª glosa
Eu já trabalhei bastante
Tanto aqui como por fora.
Eu já fui disposto a toda hora,
Me chamavam o lançante.
Fazia tudo num instante,
Serviço algum enjeitei.
Nas obras que eu trabalhei,
Estão ai pode se ver
Nunca me hei de esquecer
Foi aqui que me casei.
4ª glosa
Com a minha velha guitarra,
Que eu tocava naquele tempo.
Andava a todo momento,
Atendendo quem me chamava.
Os fadinhos que eu cantava
Que a muitos divertia
Hoje quase se esqueceu,
Embora a casa ainda exista
Na rua da Bela Vista
Que minha família nasceu.
Hoje, poucos me conhecem
Porque estou velho e pobre,
Mas deixo gravado na História:
Joaquim José Ferreira (O Bigode).
Divinópolis/1936.
* Joaquim José Ferreira (Bigode) foi músico e com sua família formava uma orquestra que tocava em Divinópolis no final do século XIX e início do século XX. Foi pai do músico Arlindo Ferreira (Bigode) e é avô do professor, músico, jornalista e poeta Edson Gonçalves Ferreira
Joaquim José Ferreira (Bigode)
Vovô Joaquim José Ferreira (Bigode)
Adeus, lindo Divinópolis
Há 37 anos sou teu
Foi aqui que me casei
E minha família nasceu.
1ª glosa
Em 1899
Que eu pisei neste terrão,
Usava um grande bigodão,
Me deram o nome de Bigode,
Casei numa família pobre,
Tenho dado meus pinotes,
Os meus braços eram fortes
E foi aqui que se afrouxaram
Agora que me encostaram,
Adeus, lindo Divinópolis!
2ª glosa
Quando eu cheguei aqui,
Tu eras pequena das pernas,
As primeiras casas modernas,
Fui quem que as construiu.
Elas ainda estão aqui
Pode ver se ainda não viu
O gosto todo foi meu.
Vovó Leopoldina Ferreira
3ª glosa
Eu já trabalhei bastante
Tanto aqui como por fora.
Eu já fui disposto a toda hora,
Me chamavam o lançante.
Fazia tudo num instante,
Serviço algum enjeitei.
Nas obras que eu trabalhei,
Estão ai pode se ver
Nunca me hei de esquecer
Foi aqui que me casei.
4ª glosa
Com a minha velha guitarra,
Que eu tocava naquele tempo.
Andava a todo momento,
Atendendo quem me chamava.
Os fadinhos que eu cantava
Que a muitos divertia
Hoje quase se esqueceu,
Embora a casa ainda exista
Na rua da Bela Vista
Que minha família nasceu.
Hoje, poucos me conhecem
Porque estou velho e pobre,
Mas deixo gravado na História:
Joaquim José Ferreira (O Bigode).
Divinópolis/1936.
* Joaquim José Ferreira (Bigode) foi músico e com sua família formava uma orquestra que tocava em Divinópolis no final do século XIX e início do século XX. Foi pai do músico Arlindo Ferreira (Bigode) e é avô do professor, músico, jornalista e poeta Edson Gonçalves Ferreira