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E as margaridas voltam a florir


Na terra mãe, és mãe da alegria.,.da fecundidade, da pujança.
Jucunda, viçosa, perfumada, desabrochas resplandecente.
Dormes criança, acordas mulher em exuberância.
Feita garrida e sensual e, em mil cores sobressais tentadora
Toda a fauna e flora da terra desabrocha em sensações indefinidas
que só a ti é permitido.Transformações vibram no teu destino.
Incitas dramas e paixões E, o imaginário, brota da mente dos poetas
acossados nas horas mortas em efervescência.
.Teu passo é o primeiro depois da invernia Fazes trato com os oceanos meridionais antes, que o estio te afronte acalorado.
Acordado enfastiado de um sono prolongado.
Aquietaste-te na solidão de um inverno
frio, desnuda do desbaste sofrido que em teu corpo sangrou e,
assististe ao silêncio amargo e ao pranto dos sem guarida
que abrigaste e deste sustento no teu seio das profundezas da terra
e, sorriste quando no azul dos céus
o sol brilhou, e as andorinhas voejavam por sobre as margaridas a desabrochar
e o amor ressalta vivificante
Soberanias da primavera.

De tta
 Do mote de 05-04-08
As20.30
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 06/04/2008
Código do texto: T933362
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