meu canto pro Recanto
meu negócio
é o poema
encher você
de poema
quero que você
trema
diante desse
meu poema
tenha raiva
se ele é bom
isso pouco
vai custar
agradeça
se for ruim
que é pra eu
me acostumar
quero que
você me leia
ou ignore
o que escrevo
quero achar
a sua veia
coisa a que
me atrevo
se a injeção
te encher
de graça
quero que ela
satisfaça
minha derradeira
sina
que é surfar
com a menina
que eu chamo
com alegria
de a minha
poesia
Rio, 20/03/2008