A CIRANDA DAS FADAS ( RONDÓ PORTUGUES)
A CIRANDA DAS FADAS
Jorge Linhaça
No céu a dança, certeza
do amor o canto, a melodia,
cirandam as fadas, pureza,
até romper um novo dia.
Em meio à sinfonia
das cores da natureza
cantando suas alegrias
mandando embora a tristeza.
Cirandam no céu as fadas,
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve.
Flautins, oboés, e harpas,
violinos e clarins,
o dançar das fadas marca,
num bailar que não tem fim
Não sei se dançam pra mim,
mas a dança me abarca,
e fico envolvido assim,
e a razão me escapa.
Cirandam no céu as fadas.
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve.
Esqueço as dores sentidas,
começo a fazer meus versos,
renasce no peito a vida
desdobra-se o universo.
Se é concavo ou convexo,
o éter, minha guarida,
se tem ou se não tem nexo,
acalma as minhas feridas.
Cirandam no céu as fadas,
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve.
Minh'alma já cirandeia,
junto às fadas no espaço.
Meu peito não mais pranteia,
das angústias me desfaço.
Sigo a beleza dos passos,
- se a vida tem suas teias -
melhor seguir o compasso,
desta doce brincadeira.
Cirandam no céu as fadas,
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve
Jorge Linhaça
No céu a dança, certeza
do amor o canto, a melodia,
cirandam as fadas, pureza,
até romper um novo dia.
Em meio à sinfonia
das cores da natureza
cantando suas alegrias
mandando embora a tristeza.
Cirandam no céu as fadas,
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve.
Flautins, oboés, e harpas,
violinos e clarins,
o dançar das fadas marca,
num bailar que não tem fim
Não sei se dançam pra mim,
mas a dança me abarca,
e fico envolvido assim,
e a razão me escapa.
Cirandam no céu as fadas.
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve.
Esqueço as dores sentidas,
começo a fazer meus versos,
renasce no peito a vida
desdobra-se o universo.
Se é concavo ou convexo,
o éter, minha guarida,
se tem ou se não tem nexo,
acalma as minhas feridas.
Cirandam no céu as fadas,
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve.
Minh'alma já cirandeia,
junto às fadas no espaço.
Meu peito não mais pranteia,
das angústias me desfaço.
Sigo a beleza dos passos,
- se a vida tem suas teias -
melhor seguir o compasso,
desta doce brincadeira.
Cirandam no céu as fadas,
amadas fadas alegres,
por asas leves, levadas,
alvejadas como a neve