APENAS INSTRUMENTO

Caminhava, quase incógnita

Pelos corredores do evento

Queria percorrer o meu olhar

Aguçar os meus sentidos

Para apreender o clima do lugar...

Assim me dispunha

A seguir despercebida...

Mas olhares afetuosos

Descobriram-me no espaço

E foram tantos os abraços

Calorosos e sinceros!

Revi rostinhos queridos

Ouvi coisas lindas

De criaturas sensíveis...

Senti alegria genuína.

Um gesto despretensioso de amor

Produz mais do que rima!

Aquelas pessoas

Foram tocadas de um modo singular

Pela simplicidade de melodias

E versos feitos

Para trazer harmonia

Paz ao coração

Movimento e alegria

A energia do amor é perene

E a gente se conecta

Nada sabe só sente

É apenas é instrumento!

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Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 05/02/2008
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