ESSA TAL FELICIDADE

(Sócrates Di Lima)

 

Não há dor que assim resista,

A tal da saudade,

Mas, deixa que a alma se revista,

Da beleza da felicidade.

 

Um sorriso no limiar do dia,

Um abraço de fim de tarde,

Uma palavra de alegria,

Num abraço de amor e amizade.

 

Um momento encantador,

De um beijo enamorado,

Uma super dose de amor,

Para um corpo desassossegado.

 

Uma boa dose de alegria,

No olhar que faz a paixão nascer,

A saudade é nostalgia,

Nas lembranças do bem querer.

 

Pra que tristeza!

Pra que solidão?

Se há tanta luz e beleza,

Depois da escuridão.

 

E sonhar é sempre bom,

Quando o dia anoitece,

E buscar os sonhos faz o tom,

Na alma de quem amanhece.

 

Sorrir, cantar, loucuras fazer,

Pegar, abraçar, beijar, amar,

Fazer a vida acontecer,

No doce namorar.

 

Razões não há para chorar,

E nem á tristeza se sujeitar,

A solidão é o egoísmo de quem não quer buscar,

A fonte do amor para se encantar.

 

Eu não estou em solidão,

E nem triste a lamentar,

Pois, há no meu coração,

Uma boa dose de amor para  embriagar.

 

Abro meu coração,

Borboletas, flores e passarinhos,

Fazem o tom da alegria na canção,

Que percorre minha alma e caminhos.

 

E que alegria pode ser a saudade,

Na ótica de quem ama de verdade,

Assim, é uma inegável particularidade,

Eu vivendo  um dia essa tal felicidade.

 

 

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 18/12/2024
Reeditado em 18/12/2024
Código do texto: T8222349
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