Índio Tupinamba

Índio Tupinambá

Gosta de dizer

Que na floresta

Quem manda é a mãe Flora.

Não é o Curupira,

Muito menos a Caipora.

Acorda cedo pra caçar,

Vai na oca do pajé

Pra algumas coisinhas bagunçar.

O problema é quando ele chega...

Vish! Deu zebra!

Então, o índio corre pro riacho,

Foge do diacho,

Pula na canoa e vai pescar.

Lá no rio, é uma calmaria,

É lindo o show que as aves

Fazem lá no céu.

O som mais doce

Que o puro mel.

Os animais dançam pela floresta,

Estão todos em ritmo de festa.

Sem preocupação,

O barquinho do índio

Vai indo na contramão.

Então o pajé grita:

"Tupinambá!

Pode voltar!

Venha, é hora de jantar."

Todos se reúnem na frente da fogueira,

Passam a noite

Contando histórias de seus ancestrais.

Levam tudo na brincadeira,

Mães, filhos e pais.

Então o fogo apaga,

E cada um vai pra sua oca.

O pajé disse que amanhã

O almoço é especial:

É dia de tapioca!

Na floresta,

O som da noite

É o cantar dos grilos,

É a brisa entre as folhas,

O soar de rios tranquilos.

Índio Tupinambá diz

Que, por fim,

Este poema

Chegou ao fim.

Poeta di rua e Samuka
Enviado por Poeta di rua em 17/12/2024
Código do texto: T8221512
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