O Escritório da Escrevivência
Há segredos de vidas…
Entre vielas e becos
Ruas e calçadas
Histórias reais e sobrenaturais
Eram contadas…
As calçadas eram palco
Ali tomava-se plateia
No findar do dia, as luzes acendiam
Tornando assim, as luzes da ribalta…
E logo manifestaram-se
O escritório da escrevivência
Onde o poeta versava atemporal
Prosas e versos, quase imortal
Pensamentos, vidas e sobrevivência
Vagueiam levemente, juntos aos ventos!
E assim permeiam a noite…
A prosa seguia com atenção
Num lugar chamado, beco da emoção
Tinha vielas, onde o vento bate e volta
E a ventania circulava sem revolta.
Havia o momento silêncio, "pausa"
Janelas abertas, o cheirinho de café
Acompanhada ao pão de queijo
Assim confirmada pelo aroma do café
Pausada pelo poeta trovador
O céu era o limite
E o momento era estreláticos…
Estrelas conduzidas pelos versos
Dando ao poeta o direito de regresso.
Quando a poesia lagrimei-a a alma da gente
Os ouvintes enaltecem a prosa
Entre choro e lágrimas
Havia risos e gargalhadas.
Ventos suaves acolhe a face
O sorriso aquece as almas
O coração agradece e bate palmas
E na calçada segui a prosear o poeta trovador
Contando história de vida, surreal e amor.