O Escritório da Escrevivência

Há segredos de vidas…

Entre vielas e becos

Ruas e calçadas

Histórias reais e sobrenaturais

Eram contadas…

As calçadas eram palco

Ali tomava-se plateia

No findar do dia, as luzes acendiam

Tornando assim, as luzes da ribalta…

E logo manifestaram-se

O escritório da escrevivência

Onde o poeta versava atemporal

Prosas e versos, quase imortal

Pensamentos, vidas e sobrevivência

Vagueiam levemente, juntos aos ventos!

E assim permeiam a noite…

A prosa seguia com atenção

Num lugar chamado, beco da emoção

Tinha vielas, onde o vento bate e volta

E a ventania circulava sem revolta.

Havia o momento silêncio, "pausa"

Janelas abertas, o cheirinho de café

Acompanhada ao pão de queijo

Assim confirmada pelo aroma do café

Pausada pelo poeta trovador

O céu era o limite

E o momento era estreláticos…

Estrelas conduzidas pelos versos

Dando ao poeta o direito de regresso.

Quando a poesia lagrimei-a a alma da gente

Os ouvintes enaltecem a prosa

Entre choro e lágrimas

Havia risos e gargalhadas.

Ventos suaves acolhe a face

O sorriso aquece as almas

O coração agradece e bate palmas

E na calçada segui a prosear o poeta trovador

Contando história de vida, surreal e amor.

Ernane Bernardo
Enviado por Ernane Bernardo em 15/11/2024
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