Estio

Através dos retratos do tempo vou juntando os pensamentos

Que desagua na vertente da vida

Espalhando o ouro que ilumina o coração

Entre fios de cristais que desvendam os sentidos

Do laço

Do tempo

Do riso

Que mora em mim

Quando o viver contempla o olhar

Rajada de vento

Que adormece a alma

Mas não congela o coração

Vai além dos montes

Atiçando o viver

Sem atropelar o nevoeiro

A colorir o anoitecer

Com tantos enfeites a brilhar

O canto do tempo agita o coração

São tantos acordes que dão ritmo as passadas do tempo

Deixando se levar pelo vento a cada estio