CHUVA...
CHUVA...
Ouço pingos.
Faz barulho e vejo
nas folhas da minha planta,
escorrer algumas cristalinas gotículas.
Lindos cristais de água.
A chuva cai lá fora,
Na noite linda,
quente e que faz
com que meu EU
fique e se sinta capaz de ser
tudo que quer,
fazer o que bem quiser.
Gotas suaves, partem...
A chuva limpa tudo.
Cai agora, numa totalidade de pingos
e fazem muito barulho;
E meus ouvidos entoam essa canção
de emoção latente na alma da gente.
A chuva veio, arrastou as lágrimas,
arrastou as falsas amizades,
as facetas de quem usa máscaras,
as sujeiras do dia-a-dia e pro meu deleite,
aproveitei pra cantar a noite,
a chuva e a vida.
MOLHADA FIQUEI, MINHA ROUPA, NEM SEI...
SÓ SEI QUE BANHO DE CHUVA TOMEI,
E DEPOIS, ME SENTI COMO OUTRORA SENTIA,
TODAVIA, MESMO MOLHADA ESTAVA AGORA
LIMPA E AGRACIADA PELA ROUPAGEM DA " CHUVA MOLHADA".
E ALEGRE TO CANTANDO A VIDA E DANÇANDO NA POESIA...
Autoria Mônica Bynot
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