NO JARDIM DAS ESTRELAS
No jardim das estrelas, onde o céu se borda de luz,
As flores cósmicas desabrocham em tons de prata e azul.
Cada pétala é um fragmento de constelação,
E o perfume que exalam é a essência da criação.
As rosas siderais dançam ao som do vento estelar,
Seus espinhos são feitos de cometas a brilhar.
E quando a noite se inclina para beijar o horizonte,
Elas sussurram segredos antigos, como um verso de fonte.
As margaridas galácticas se abrem em sorrisos,
Seus centros são buracos negros, profundos e precisos.
Elas guardam os sonhos dos viajantes noturnos,
E em suas raízes, escondem os mistérios mais internos.
No jardim das estrelas, as violetas celestiais florescem,
Seus cálices são taças de nébulas, onde o tempo esquece.
Elas bebem a chuva cósmica e se embriagam de eternidade,
Enquanto os vagalumes astrais dançam em sua luminosidade.
E eu, mero observador, me perco entre as constelações,
Colhendo versos e rimas como frutos da criação.
No jardim das estrelas, sou apenas um poeta errante,
Agradecendo por cada verso que o universo me concede, radiante