NO PARQUE DA VIDA
Uma vez é muito pouco,
Eu quero muito mais,
Pensa que sou louco?
Mas quem são os normais?
Duas vezes, é um gosto,
Ainda não satisfaz,
Eu, o insaciável,
De muito mais sou capaz.
E, então, quantas vezes?
Muitas, sei lá...
Eu volto nessa fila
Para me acabar.
Nesse parque da vida,
Onde gosto de brincar,
Não tenho nenhuma medida,
Para dela me aproveitar.