O velho
Amigos que me leem
Que leem meus poemas editados
Com seus erros de linguagem não reparados
Que de improviso eu os componho, dirigidos
Por uma força não humana redigidos
No recanto das letras estão gravados
Para no futuro lerem o meu passado, pois o presente na verdade já é ido!
Eu aprendi e me entristece não poder
Viver
os mais belos momentos já vividos
E com saudades os recordo comovido
Por isso hoje vos aconselho
Façam com eu fiz ainda moço
Que gritei : “socorro” em profundo poço
E hoje me alegro no Cristo do Evangelho
Pois num vale de secos ossos era um desses
Mas hoje sou um eleito
mesmo que não merecesse
Por Aceitar Jesus, Deus me deixou ser velho!