Minhas Raízes
Minhas raízes
Nas margens serenas do Rio Itapemirim,
Minha cidade natal, onde meu coração enfim,
Descansava em paz, entre montanhas e mar,
Cachoeiro de Itapemirim, onde aprendi a sonhar.
Nas ruas de pedra, ecoam memórias queridas,
De amigos e familiares, de risadas compartilhadas,
Mas o tempo passou, e como o vento se esvaíram,
Deixando em meu peito saudades que não se apagaram.
Promessas como ondas, juramentos ao luar,
De voltar um dia, de novo nos encontrar,
Mas como muitos, eu também não regressei,
E nas noites de saudade, apenas o eco do que deixei.
Oh, Cachoeiro, terra de encantos e calor,
Tua paisagem tão familiar, teu povo e seu amor,
Mesmo distante, és parte de mim, és saudade a pulsar,
Como um verso inacabado, uma canção por terminar.
Mesmo mergulhada no Rio de Janeiro, num suco concentrado,
Minha alma ainda busca tuas águas, teu legado,
E entre a brisa carioca e o sol reluzente,
Ainda guardo as saudades de ti, Cachoeiro, eternamente.
Zezé Libardi