A CRISÁLIDA
Em um novo amanhecer,
Os rutilantes raios do sol
Surgem no sublime céu azul anil,
Resplandecem no horizonte verdejante...
Anunciando o tempo veranil.
A Crisálida balança renitente ao vento,
Em uma árvore ressecada pelo tempo.
Permaneceu presa ao galho por um frágil fio de seda.
Óh! Eis que surge uma linda e colorida borboleta,
Regozija-se plena, resistiu a peleja, refeita.
Completava ali a tão sonhada transformação.
Deixou para trás o tempo nublado da reclusão,
Que dilacerou seu corpo, alma e coração.
Transformada, aprendeu uma grande lição.
A crisálida tem sua missão, reflexão.
Toda dor é passageira, como o trem em cada estação.
Libertou-se do casulo, da angústia, do medo...
Bateu asas e voou...comemorando sua evolução.