Pétalas de um sorriso!
A luz do teu olhar roubei por um instante
Nem queira disfarçar...O teu sorriso nada esconde,
E por entre o balanceio do teu cabelo
Há um brilho nos lábios, como das estrelas...
E no instante a dedilhar o rosto
Se fascina, a lua lá no céu
A se desviar das nuvens, de todo colorido
Que resplandece-se de um momento
Escrito nas linhas do universo...
Sabe aquele dedo em baixo do queixo
Erguendo tua face e olhando em teus olhos
Ao mesmo tempo o vento desviando seus cachos
Daquele cabelo feito novelo de seda
Só para escrever um beijo...Beijo!
Daquele de flutuar a alma
E o brilho em teus lábios
Se esparsa do tinto do sorriso
Tal qual feito alquimia de tato
Da sua pele que ferve no atrito
Átrios de um abraço
A mercê do colapso... Do amor!
E ao tocar a suavidade dos teus lábios
Sentir teu corpo tênue em meus braços
E com as reticências dos beijos
Sentir o sabor do mel no prazer dos desejos
Dedilhar junto ao vento os teus cabelos
E apalpar a tua face
Para que não roube os teus sorrisos
E toda vez que escrevo os sonhos lembro do romance
Que se faz brilhar diante dos olhos...
Olho para a rua e noite já se fez cheia...
As estrelas e a lua, a alumiar o caminho
Por entre os canteiros ouço o sorriso... Das flores...
Tal timbre a se igualar ao seu perfume
Procuro a mais perfeita
Para acompanhar o nosso encontro
E quando me faltar as palavras
Simplesmente o colorido das flores
Serão o som do meu coração...
O teu sorriso é um bálsamo aos meus olhos
Quão amor a alquimia da noite
E a essência que me faz sonhar feito menino...
A escrever cartas de amor, antes de dormir...
Vede quão amável quando estou no regaço da noite
A lembrar sem desafiar o pensamento
O adornado do teu olhar que aceso, do sorriso
Cintilante a se derramar pelos lábios
E não somente com jocosidade
Para qual se resplandece
Como as estrelas feito velas no céu
Queria o tempo de ainda ser um rebelde
De me atrever em roubar o instante
Aquele que envelheceu com anoitecer
E se curva ao ancião do silêncio
Tardio o meu progresso
De se prostrar com tua visita
Em meus pensamentos
Sem culpa e temor
Apenas permitir seguir a lua
Com o impacto do teu sorriso
Intangível o sorriso,
Assim como intocável o céu,
Na persistência a dedilhar
Qual tinto na ponta do dedo
Que se esparsa no papel
Se escreve por entrelinhas
E se faz poesia!