Descanso do tempo
Move-se as nuvens na batida do vento
Desenhando o céu
Cá suspiro no calado recanto
Na teimosia do viver ao léu
Encontro passageiro das nuvens
Encanto adormecido
No sopro do vento, tudo parece folhagens
Acordando o tempo enfurecido
Na dobra de cada momento
Reside a calmaria
Que se espalha como um cata -vento
Da euforia momentânea
Oriunda do sopro interior
Contida por riso espontâneo