Soul do Blues.
Do pleno nu de todas as suas penas, o céu se abre em cores e você entra em cena.
Se joga num voo certeiro. Sendo o primeiro a ser visto nos primeiros raios das manhãs, que assim seja vossa realeza.
Teimoso como um touro, pássaro azul, com suas plumas bate no anil de todo esplendor.
Ao te ver passar e assim me agradar, toda dor é desamor somem, numa fumaça do amar ao soul do blues.
Fecha os seus olhos para toda a maldade, não se exalte, eles não sabem curtir o soul de todo blues.
Suas plumas são caras.
Extremamente raras.
Dá a sua cara a tapa, prova o soul do blues.
Pássaro azul, formoso no meio nu do céu todo azul.
Me fala de cachoeiras, paisagens, ribanceiras e da própria cor do sol.
Me diga assim sem besteira, quanto vale a luz do blues?
Beija os cabelos do sol, com as suas plumas.
Faz espumas cor de violeta, numa pirueta no ar e um salto no firmamento.
Num momento do salto, eu escuto o seu canto, beijando as franjas do sol.
Só sou capaz de me alegrar ao som do mar, ao escutar o seu cantar e passear no soul do seu blues.